30 novembro 2015

Lembranças..



Mais atual impossível.

Imagem: https://palavrastodaspalavras.wordpress.com/2011/10/08/salve-a-selecao-salvem-nos/

Liberdade de Expressão

Constituição da República Federativa do Brasil


Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: (ênfase IX):



IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;





Texto: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm
Imagem: http://www.em.com.br/app/noticia/especiais/educacao/enem/2015/03/28/noticia-especial-enem,632212/o-pasquim-e-charlie-hebdo-publicacoes-similares.shtml


A arte de ensinar - Angélica Marcelino Costa

Mordidas na creche

Conheça medidas para evitar o problema e como reagir quando ele acontece


Nhac! Bobeou, levou uma mordida. Olavo Costa
Nada mais corriqueiro no cotidiano das creches do que uma criança tascar uma mordida em outra. "Essas ocorrências são naturais na Educação Infantil. O que não exime a escola de fazer de tudo para que não se repitam", defende Ana Paula Yazbek, coordenadora do Espaço da Vila, em São Paulo, e formadora de professores. 

Ainda que desprovida de má intenção, a mordida é uma agressão, provoca dor e deixa marca. Por isso, precisa ser combatida. O primeiro passo é identificar as situações em que acontece. "Ela pode significar muitas coisas: demonstração de carinho - por vezes, aprendida em casa, com os pais - ou de interesse pelo colega, disputa por brinquedo, irritabilidade, tédio e até um meio de chamar a atenção", lista Ana Paula. "Não podemos esquecer que nessa faixa etária os pequenos estão desbravando o mundo por meio da via oral", acrescenta Cisele Ortiz, coordenadora de projetos do Instituto Avisa Lá. 

Cientes desses diferentes aspectos, as educadoras do CEIM Cristo Rei, em Chapecó, a 545 quilômetros de Florianópolis, inseriram o tema no projeto político-pedagógico (PPP) e no planejamento dos 21 docentes do berçário e 20 do maternal. 

"O ponto de partida foi conversar com as famílias para explicar o porquê das mordidas, mostrar a normalidade delas no desenvolvimento infantil e assegurar que seriam feitas intervenções pedagógicas para evitá-las", conta a coordenadora pedagógica Juliana Sive Pommerening. Pais e responsáveis foram chamados a uma palestra na escola, organizada com base no texto Mordidas: Agressividade ou Aprendizagem?, do livro Os Fazeres na Educação Infantil (Maria Clotilde Rossetti- Ferreira, Telma Vitória, Ana Maria Mello, Adriano Gosuen e Ana Cecília Chaguri, 208 págs., Ed. Cortez, tel. 11/3611-9616, 52,20 reais). 

As educadoras esclareceram que praticamente todas as crianças, entre 1 e 3 anos, em algum momento, usaram ou usarão tal conduta. Disseram também que esse recurso praticamente desaparece quando a linguagem está mais desenvolvida e enfatizaram que ficariam atentas. "Quando a mordida ocorre, é comum as famílias acharem que o filho não está sendo devidamente cuidado. Daí a importância do engajamento e da transparência por parte da instituição", diz Ana Paula. 

Além da parceria com os pais, o CEIM incluiu o tema na rotina e passou a ter um trabalho minucioso tanto para tentar evitar as mordidas quanto para fazer as intervenções necessárias quando ela acontece. A atenção com relação ao problema permeou as diversas atividades realizadas, desde os momentos de leitura até as brincadeiras. Como explica Ana Paula, as ações nesse sentido devem ser parte do dia a dia escolar.
acesso em 30/11/2015: http://revistaescola.abril.com.br/creche-pre-escola/mordidas-creche-educacao-infantil-crianca-dente-815426.shtml

22 novembro 2015

"A importância do Brincar na Educação Infantil" Luzia R. Silva

A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR


A brincadeira em grupo favorece princípios como cooperação, liderança e competição.

O momento da brincadeira é uma oportunidade de desenvolvimento para a criança. Através do brincar ela aprende, experimenta o mundo, possibilidades, relações sociais, elabora sua autonomia de ação, organiza emoções. Ás vezes os pais não tem conhecimento do valor da brincadeira para o seu filho. A idéia muitas vezes divulgada é a de que o brincar seja somente um entretenimento, como se não tivesse outras utilidades mais importantes.

Através do jogo, a criança compreende o mundo à sua volta, aprende regras, testa habilidades físicas, como correr, pular, aprende a ganhar e perder. O brincar desenvolve também a aprendizagem da linguagem e a habilidade motora. A brincadeira em grupo favorece alguns princípios como o compartilhar, a cooperação, a liderança, a competição, a obediência às regras. O jogo é uma forma da criança se expressar, já que é uma circunstância favorável para manifestar seus sentimentos e desprazeres. Assim, o brinquedo passa a ser a linguagem da criança.

Muitas vezes os pais não permitem que o filho passe por todas as etapas do seu desenvolvimento, e eles fazem isso quando tolhem as brincadeiras, exigem organização, por acharem que estão contribuindo para a maturidade da criança, quanto à aquisição de alguns comportamentos, como por exemplo, o de limpeza. A imposição de tarefas exaustivas, as incompatibilidades de horários da família são outros fatores que podem impedir as brincadeiras livres.


É de suma importância que a família tenha consciência das marcas que a sua postura de não disponibilizar flexibilidade para as brincadeiras pode deixar na criança. Além disto, vale lembrar também que é um direito garantido pela Constituição.

Por Patrícia Lopes
Equipe Brasil Escola
http://educador.brasilescola.com/comportamento/a-importancia-brincar.htm (link de acesso ao texto)!

14 novembro 2015

A ARTE DE ENSINAR






https://www.youtube.com/watch?v=AUL62tZIFYY&feature=share_email




A Política Nacional para a Educação Inclusiva: Avanços e Desafios

POR:Luzinete R S.

DICAS DE LEITURA


Reflexões sobre alfabetização - Emília Ferreiro
Resumo: Emília Ferreiro faz uma síntese sobre a alfabetização , para pensarmos na pratica docente, tendo como base experiências vividas por ela e outros colaboradores.

Maria de Fátima P. Chiappa

EVENTOS

         
De 16/11 à 19/11 estará acontecendo a semana da pedagogia na Universidade Sant'Anna, campus Aricanduva. Haverá trocas e compras de livros, workshops, peças teatrais, músicas e muito mais.
Participem!



Maria de Fátima Pereira Chiappa































Maria de Fátima P. Chiappa

FRASES DE TEÓRICOS FAMOSOS

A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe."
Jean PiagetPor Maria de Fátima Pereira Chiappa

11 novembro 2015

CIÊNCIA E TECNOLOGIA







Maria de Fátima P . Chiappa


Fonte: http://www.jb.com.br/ciencia-e-tecnologia/noticias/2014/01/02/paulo-freire-a-simplicidade-que-ainda-inova/

Ciência e Tecnologia 

Paulo Freire, a simplicidade que ainda inova

Os conceitos preconizados pelo maior educador brasileiro há 50 anos













Paulo Freire, o mais importante e revolucionário educador brasileiro, viveu a maior parte da sua vida e criou seus métodos e conceitos pedagógicos em uma realidade sem computador em larga escala, internet, jogos on-line ou redes sociais. Mas mesmo após 50 anos da primeira experiência de alfabetização de adultos em Angicos, Rio Grande do Norte, que se tornaria o método com o seu nome, boa parte dos ensinamentos do pensador pernambucano seguem contemporâneos. E mais: vários deles ainda são inovadores para o cenário educacional.

“Nunca tivemos tanta chance de aprender juntos como agora”, avalia Jose Moran, pesquisador e professor de comunicação da USP, que enxerga na colaboração, na troca, na convivência virtual e no compartilhamento de saberes um dos princípios mais importantes de Paulo Freire, o de aprender junto. “Educador e educando aprendem em comunhão” é uma frase que resume a concepção freireana para a prática do aprendizado.
Artigo publicado no Jornal do Brasil em  02/01/2014
Ao rejeitar o que chamou de educação bancária, na qual o professor apenas transmitia conhecimentos aos alunos, o pensador valorizou a cultura e o conhecimento prévios dos estudantes e a ideia que se aprende na troca, seja entre professores e alunos, seja com outros professores, seja entre alunos. “A educação está na vida, no nosso cotidiano e na nossa formação como um todo. Não acontece só na escola, mas em qualquer ambiente”, explica a professora doutora da Unicamp Debora Cristina Jeffrey.
Segundo ela, o mais importante para Freire é pensar a educação para a transformação humana e a autonomia do sujeito, o que ainda segundo a concepção do pernambucano se dá quando as pessoas se conscientizam de suas condições sociais, culturais, econômicas e políticas.
Dentro dessa visão humanista, para Moran, que pesquisa inovação em educação, é plenamente válido trabalhar os conceitos de Freire para entender uma educação mais conectada, que se utiliza de tecnologias móveis. O professor explica que a educação é um processo profundo de intercâmbio entre pessoas, que a tecnologia facilita e resolve uma parte dele sem que necessariamente educadores e educandos estejam presencialmente juntos.
Alguns projetos atuais de alfabetização de adultos têm utilizado como recurso o celular, por exemplo. Estimular relatos por email, ferramentas de bate-papo e redes sociais também são formas contemporâneas de usar o conhecimento que o aluno já tem. “É possível usar a tecnologia para conscientização, pesquisa, trocas culturais, que são necessárias para aprendizagem. Mas não adianta instrumentalizar o aluno; ele precisa ter consciência do porque e como vai utilizar os instrumentos para sua vida”, diz Débora.
Moran vai ainda mais longe e acredita que o processo de personalização, realizado por plataformas educativas que permitem que cada um possa fazer seu percurso, em qualquer lugar, desde que esteja conectado, é uma nova forma de educar para a autonomia. “Os princípios (de Freire) valem, mas a forma de atualizá-los se alternam, na medida que há outras possibilidades. O acesso ao conteúdo, materiais e informações básicas ocorre sem o professor. A personalização é a possibilidade que temos hoje de alguém estar mais atento às minhas necessidades de conhecimento, mesmo dentro do grande grupo”, explica.
Já a professora da Unicamp pondera que a ideia de que o aluno aprende por si só e que o professor é apenas um mediador, presente em concepções pedagógicas posteriores, não está presente nas teorias de Paulo Freire. Para o educador, as pessoas não aprendem sozinhas e o professor tem uma autoridade a exercer. “O foco principal é o coletivo, as experiências, a vivência, a cultura, o entendimento da condição do ser humano em uma sociedade desigual e a superação dessa condição”.












Nesse contexto, a roda de conversa, o estudo do meio e a educação por projetos, práticas usadas em escolas inovadoras, são ações educativas que visam essa troca de olhares, de perspectivas e saberes. “É possível pensar em projetos, mas não em projetos que vêm de cima para baixo. São projetos estabelecidos a partir de temas geradores. É preciso ouvir alunos, debater e fazer discussões que tragam sentido ou que sejam decididas em assembleias”, explica.
Segundo a professora e pesquisadora de Educação de Jovens e Adultos (EJA) e organizadora do livro Memorial Paulo Freire: Diálogo com a Educação (Expressão e Arte), Noêmia de Carvalho Garrido,  os projetos devem estar ligados à comunidade, trazer a história de vida dos educandos, para então trabalhar a sistematização dos conteúdos que a escola exige.  “O homem, em sua formação, não é dividido, ele é integral, o conhecimento que vem de fora da escola é integral. Só se fragmenta na sala de aula”, diz.
Neste ponto, ainda está o principal desafio para levar Paulo Freire para a escola, principalmente a pública, na opinião de Débora. “Para trabalhar na perspectiva de Freire, é preciso atuar de modo interdisciplinar.  Os temas têm que conversar entre eles, a partir de um eixo norteador”. Dentro dos ensinamentos de Freire, esse tema vai ser levantado a partir das necessidades e interesses dos educandos, ou até mesmo da troca de educador e educandos.
Não se pode segmentar conteúdos em disciplinas e dividir o dia dos alunos por matérias. Por exemplo, as manifestações de junho de 2013 podem se tornar um tema gerador para várias disciplinas. É possível discutir como esses movimentos surgiram, em matemática se estuda os indicadores sociais, em história, relembra passagens como a oposição à ditadura militar ou os caras pintadas, em geografia procura entender como as redes sociais interferem nas manifestações.
“Esse conjunto de debates leva o aluno a compreender por que participa das manifestações e qual o efeito que elas têm”, exemplifica a doutora em educação. Para Débora, na maioria das vezes, as escolas ainda mantêm uma estrutura tradicional de organização e espaço. E ainda é uma perspectiva inovadora se pensar a rotina e o cotidiano escolar de forma diferenciada